E, para acompanhar os filmes que falam sobre livros, nada como alguns livros....que falam de livros. A seguir, algumas sugestões.
1. Francine Prose, Para ler como um escritor - Um guia para quem gosta de livros e para quem quer escrevê-los, Rio de Janeiro, Zahar, 2008.
SINOPSE: É possível ensinar a um escritor o seu ofício? A questão é polêmica, especialmente quando proliferam cursos de graduação e de extensão com essa proposta. Escritora e crítica literária, Francine Prose defende que sim, há muito o que aprender com os mestres. Virginia Woolf, Jane Austen, Nabokov, Philip Roth e Flaubert são alguns dos autores a quem dedica uma leitura atenta e cuidadosa, em busca do segredo do “escrever bem”. De cada um, extrai valiosas lições. Uma obra indispensável para escritores iniciantes e leitores inveterados! A edição brasileira conta com acréscimos de Italo Moriconi, que analisa a obra de mestres como Drummond, Machado e Graciliano. Duas listas de livros para você ler imediatamente, preparadas por Francine Prose, com escritores estrangeiros, e Italo Moriconi, com autores nacionais. Best-seller e Livro Notável de 2007 do New York Times. “Esse guia para a leitura e a escrita deve ter um lugar na estante de todo escritor...” Publishers Weekly. “Para ler como um escritor proporciona uma espécie de viagem visceral por obras-primas da literatura. Tem tudo de manual, de guia, de livro-texto orientado para quem está na posição de escritor aprendiz ou iniciante, assim como para quem deseja perceber a literatura com os olhos livres do escritor e não com as lentes grossas do intelectual ou do ideólogo acadêmico.” da apresentação de Italo Moriconi (http://www.zahar.com.br/catalogo_detalhe.asp?id=1089).
Outros links:
http://www.zahar.com.br/doc/t1089.pdf (trechos do livro)
http://veja.abril.com.br/estacao_veja_2007/_content/livros/para_ler_escritor.shtml
http://veja.abril.com.br/020408/p_122.shtml
2. Pierre Bayard, Como falar dos livros que não lemos?, Rio de Janeiro, Objetiva, 2007.
SINOPSE: “Como falar dos livros que não lemos?” Pelo título, poderia parecer um livro de auto-ajuda para executivos apressados. Mas o psicanalista Pierre Bayard fez outra coisa. Bastante engraçada, bastante cínica, mas também muito séria e honesta. Em cerca de 200 páginas, Pierre Bayard desmonta alguns mitos que cercam a cultura erudita, a cultura livresca. Para isso, naturalmente, ele usa uma série de livros. Mas confessa: nem todos ele leu por inteiro. O primeiro livro que aparece no ensaio de Bayard é O Homem sem Qualidades, de Robert Musil. Há ali um bibliotecário. Esse bibliotecário conhece todos os dez mil volumes da biblioteca. Seu segredo? Nunca ter lido nenhum. É o único modo de não se perder em sua profissão. Surge depois uma outra grande figura das letras francesas, Paul Valéry. Ele era capaz de discorrer com extrema pertinência a respeito de autores como Proust e Bergson. Mas confessava que não tinha lido grande coisa deles.
E quem não conhece a clássica tirada do “não li e não gostei”? Será que é necessariamente uma atitude errada? Bayard, pelo menos, não parece ter muito medo dela. A galeria dos autores e obras citadas por Pierre Bayard continua aumentando. É um tanto previsível, aliás. Umberto Eco e “O Nome da Rosa”: o romance todo gira em torno de um livro que não pode ser lido... Graham Greene e “O Terceiro Homem”. Ali, há um autor de best-sellers sem cultura nenhuma, que tem de dar uma conferência sobre literatura americana a uma platéia muito bem informada. Passa maus bocados lidando com a própria ignorância. Outras confusões, paradoxos e mal-entendidos, outros cínicos, outros refinados, outros escritores aparecem. De Balzac e Oscar Wilde – que dizia que toda leitura deve ser feita no máximo em seis minutos—a Bill Murray, no filme “Feitiço do Tempo”. O que pretende, afinal, Pierre Bayard com esse livro demolidor? Tudo parece, em certos momentos, fácil e ligeiro demais. Há um relativismo muito grande em alguns de seus raciocínios. Por exemplo: Bayard insiste na tese de que ninguém lê o mesmo livro. Cada um lê um livro com seus próprios olhos; irá esquecer-se de muito do que leu; mesmo durante a leitura, sua atenção se dispersou. Uma pessoa conversando com a outra sobre um mesmo livro pode estar, na verdade, falando de realidades completamente diferentes. Até aí, a tese de Bayard tem um pouco daquele vale-tudo pós-moderno, que espanta muito no começo mas depois não muda, na verdade, grande coisa. Bayard vai, entretanto, mais longe do que isso. Imagine-se, por exemplo, um leitor perfeito, que soubesse um livro inteiro de cor. Seria esse o melhor leitor possível? Em que medida conhecer um livro nos ajuda a conhecer um pouco melhor nós mesmos? Em que medida atrapalha? Como um livro pode nos transformar, não em pessoas cultas, mas em leitores de nós mesmos? Perguntas nada ligeiras, que este livro não responde, mas ajuda a formular. Boa leitura. (Marcelo Coelho em http://www.tvcultura.com.br/entrelinhas/colaboradores.asp?colabresenhaid=50).
Outros links:
http://diversao.uol.com.br/ultnot/2008/01/31/ult4326u636.jhtm
http://www.goulartgomes.com/visualizar.php?idt=838638
http://www.objetiva.com.br/objetiva/cs/?q=node/1520
3. Sonia Belloto, Você já pensou em escrever um livro?, São Paulo, Ediouro, 2008.
Com uma linguagem dinâmica e cativante, Você já pensou em escrever um livro? é um trabalho para quem lida com a escrita no dia-a-dia e para quem deseja se tornar um escritor de sucesso. O livro ensina métodos valiosos para romper bloqueios e produzir textos originais. Ensina também como arranjar tempo para escrever, os estilos pessoais, como dar vida aos textos e como desenvolver o potencial criativo de cada um, além de trazer orientações especiais sobre criação de personagens, diálogos e cenas que cativam os leitores. Neste livro, você aprenderá métodos valiosos para romper seus bloqueios e produzir textos originais e eficazes. Vai saber como arranjar tempo para escrever, qual é o seu estilo pessoal, como dar vida aos textos e como desenvolver seu potencial criativo. Além disso, terá orientação especial sobre a criação de personagens, diálogos e cenas que cativam os leitores. Percorrerá todas as etapas que precisam ser cumpridas, desde a idéia inicial para um livro até os detalhes finais de publicação e comercialização. Você já pensou em escrever um livro? é indispensável como roteiro para conhecer todos os segredos desta instigante e admirável profissão de escritor. (http://www.ediouro.com.br/vocejapensou/).
Outros links:
http://www.fabricadetextos.com.br/
http://paremomundo.com/2008/08/01/resenha-voce-ja-pensou-em-escrever-um-livro/
4. Martin Seymour-Smith. Os 100 Livros Que Mais Influenciaram a Humanidade, Rio de Janeiro, Difel, 2002.
SINOPSE: Em 'Os 100 livros que mais influenciaram a humanidade', o inglês Martin Seymour-Smith, pesquisador de História e cultura em geral, com ênfase em literatura, compilou o que ele considera os 100 livros mais influentes da História, a partir de uma pesquisa sobre os mais significativos escritores, filósofos e cientistas. Seymour-Smith consegue revelar-nos, de forma concisa, um painel não só das obras e dos autores, mas também do período histórico em que se situam. A seleção é ampla, incluindo, entre outros - 'I Ching', 'Analectos', 'Ilíada', 'Eneida', de Virgílio, 'Guerra e Paz', de Leon Tolstói, 'Relatividade', de Einstein, 'Assim falou Zaratustra', de Nietzsche e 'A interpretação dos sonhos', de Freud. (http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/resenha/resenha.asp?isbn=8574320250&sid=01524214911227123363686753).
Outros links:
http://leiturasdogiba.blogspot.com/2007/08/escritor-brilhante-e-crtico-mordaz.html (Extensa crítica do livro e a lista dos cem livros).
terça-feira, 14 de abril de 2009
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A Leitora profissional que lê para seus clientes\Ouvintes personifica o livro, representa o autor, suas palavras e suas idéias. Ela torna possível a interação Autor\Leitor. A jovem com sua bela voz não só dá asas à imaginação de seus ouvintes, como entra no jogo de suas fantasias.
ResponderExcluirAh, o poder da palavra falada...
Pontos positivos do filme: o belíssimo cenário da cidade francesa, o bom gosto e a adequação do figurino romântico, as pitadas pornô, inusitadas e bem dosadas (por isso mesmo cômicas) que apimentam levemente o enredo. Impossível esquecer, a beleza da Leitora que além de profissional, é também especial (traduzindo melhor o título em português). O que um filme acaba descobrindo sobre as possibilidades dos livros... Ponto negativo: a partir de certo ponto as situações se tornam previsíveis e o filme quase perde o ritmo.